Vera Coelho Senra, – o retrato da generosidade
Advogada era das figuras mais queridas da sociedade campista
Um doce de pessoa. Talvez esta frase, curtinha, seja a que melhor defina a extensão da delicadeza e cortesia de Vera Coelho Senra.
De sua morte só soube dias depois. E uma troca de servidor fez com o Site ficasse um curto período fora do ar. Por isso, não pude fazer o registro de seu falecimento no devido tempo.
Neste espaço raramente se usa a primeira pessoa. Mas não posso deixar de expressar, publicamente, minha admiração e afeição por Vera – amiga querida, cuja convivência de longos anos, juntamente com seus filhos, Carlos Arthur e Carlos Filho – ambos vi nascer – e seu marido, o advogado Carlos Alberto Senra, me fazia sentir como da família.
Era raro o dia em que não dava uma passadinha em sua casa, em Campos, ou em São Francisco. E tantas viagens... Tantos almoços... Tantos jantares. E quanta convivência!
Vera era especial e fazia que todos se sentissem especiais por sua generosidade e afeição. Sempre com um sorriso, com uma palavra de carinho e um gesto de simpatia.
Nos últimos anos, praticamente não nos vimos. São as curvas da vida, que vez por outra fazem isso com a gente.
Logo que soube de sua morte, falei algumas vezes com seu filho mais velho, Carlos Arthur. Nos emocionamos e trocamos lembranças.
Acima, disse que me sentia como da família. Mas era mais, muito mais: me sentia acolhido.
Querida por seus colegas de Procuradoria, querida por todos, sua morte abre uma lacuna de tristeza. Vera Coelho Senra morreu dia 27 último.