Roupas, penteado, linguagem, dança e música. Elvis Presley foi o artista mais imitado do mundo, precursor de uma revolução social tão forte que fez dele a maior força cultural do século 20.

A lenda, o ‘Rei do Rock’ que cantava músicas evangélicas e gravava discos  gospel, alcançou fama, sucesso e influência que nenhum outro artista da música popular americana obteve.

O fenômeno dos palcos e das telas saiu de cena há 43 anos, numa terça-feira, 16 de agosto, de forma tão misteriosa como alguns aspectos de sua vida. Ator e galã, estava com 115 quilos. Tomava uma série interminável de remédios que lhe eram prescritos e, supostamente, era usuário de drogas.

Na véspera, fora ao dentista por volta das 11 da noite – algo comum para ele. Volta para sua casa, em Memphis, de madrugada. Joga tênis e vai dormir por volta das 5 da manhã.

A narrativa de sua morte é repleta de mistério: calcula-se que Elvis teria levantado para ir ao banheiro em torno das 10 da manhã, horário em que, acredita-se, sofrera um colapso fulminante. Contudo, só foi encontrado morto por volta das 14 horas.

O artista admirado por uma legião de fãs morreu só. Tinha 42 anos.