• Domingo, 01 de Novembro de 2020

Sean Connery, como poucos na história do cinema

Ator escocês encantou várias gerações

imagem
Connery e Ursula Andress em Dr. No

De maneira geral os historiadores não conseguem chegar a um denominador comum sobre quando, exatamente, surgiu a História do cinema. É certo, contudo, que os primeiros ‘improvisos’ foram em fins dos anos 1800.

Mas, comprovadamente, só na década de 1920 a imagem e o som alcançaram técnica de qualidade. Então, sem aprofundar muito no assunto, temos, no mínimo, 100 anos de cinema como tal o entendemos.

Essas observações são para arriscar dizer com boa chance de acerto que possivelmente nos últimos 100 anos o ator escocês Sean Connery figura entre os 10 maiores atores da história do cinema mundial.

Claro, tudo muito subjetivo. Afinal, relações de 10 diferentes atores podem ser listadas por cinéfilos.

Mas, para citar apenas homens e sem rigor cronológico... Spencer Tracy, Charles Chaplin, Humphrey Bogart, Cary Grant, Laurence Olivier, Marlon Brando, Burt Lancaster, Sidney Poitier, Christophe Plummer e... Sean Connery – o décimo.

Vamos, agora, para um segundo grupo, mais ou menos de trás para frente: Robert De Niro, Jack Nicholson, Dustin Hoffman, Al Paccino, Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Gene Hackman, Sean Penn, Michael Caine e... Sean Conery – novamente o décimo.

O detalhe é que nenhum desses (e tantos que não estão aí) conseguir dar vida ao personagem que viria a se transformar no agente secreto mais famoso do cinema mundial – James Bond – que protagonizou 24 filmes (o mais recente Spectre, em 2015), ao longo de 58 anos.

Foi Sean Connery que apresentou o espião 007 à telona, estrelando, em 1962, ‘007 Contra o satânico Dr. No’ e emplacando mais seis títulos. De todos os longas da franquia, Connery é considerado o melhor entre os cinco que o substituíram: George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnan, e o atual, Daniel Craig.

Sobre a trajetória de Sean Connery, morto ontem (31), aos 90 anos, o Site volta ao assunto para evitar que o texto fique ainda mais longo.

(*) O asterisco em Sean Penn se justifica para corrigir matéria que escrevi há alguns anos sobre cinema e ‘retirei’ Penn do primeiro time. Fui questionado por quem acompanha bem a sétima arte e, depois de observar melhor, vi que estava errado.