Quando vemos hospitais de campanha serem desmontados sem que tenham, sequer, sido abertos (lembrando que montá-los pela metade e agora desmontá-los custa, de todo jeito, grandes somas de dinheiro público), quando vemos propina e superfaturamento na Saúde durante a pandemia e quando constatamos que doença segue matando, em média, mil pessoas por dia no Brasil, nos vêm à mente o que disse Michael Ryan, da OMS, há pouco mais de um mês:

 — O vírus não age sozinho, o vírus explora uma vigilância fraca. O vírus explora os sistemas de saúde fracos. O vírus explora a má governança. O vírus explora falta de educação, falta de empoderamento das comunidades.

Alguma semelhança?