No finalzinho de 2016, Jô foi internado com pneumonia e interrompeu as gravações do ‘Programa do Jô’. As informações então foram conflitantes, mas supostamente o quadro teve uma piora em função, inclusive, do peso humorista, que mudou seus hábitos alimentares.

Na época, especulou-se que o programa vinha sofrendo quedas de audiência para Danilo Gentili, do SBT. No final das contas, o ‘Programa do Jô’ saiu do ar e o apresentador só eventualmente aparecia. Em 2018, comentou alguns jogos da Copa para a ESPN – mas, aparentemente, sem maior espaço.

Nos últimos anos – salvo por aparições isoladas – Jô andava esquecido. É provável que problemas de saúde tenham imposto certo recolhimento.

Mas, seja como for, o homem mais festejado da televisão brasileira nas últimas décadas, com mais de 20 mil entrevistas e excepcional sucesso nas várias frentes a que se dedicou, morreu caminhando para o ostracismo. Não estava sendo citado, lembrado ou homenageado.

Pelos próximos dias, contudo, vai receber todas as honrarias. O Brasil (quase todo o mundo, também) é assim. Torçamos para que sua memória, sua obra, seu legado e ele, Jô, não sejam esquecidos.