São tantas as controversas e divergências Brasil afora que fica difícil avaliar qual corrente, entre tantos experts que se pronunciam sobre o tema, está com a razão.

Para a maior fatia dos especialistas, o lockdown é o remédio emergencial que visa conter a transmissão do vírus e aliviar a pressão sobre a rede hospitalar.

Para outros, lockdown não resolve.

Parece lógico e sensato que, a despeito de não ser a solução, o lockdown, até por uma questão matemática, é a alternativa para diminuir a procura por leitos de UTI. Mas, leva tempo.

Praticamente no mundo inteiro se ‘apelou’ para o lockdown quando os hospitais entraram em colapso. Ainda agora, novamente a França anuncia fechamento total face ao aumento do contágio do vírus.

No último dia 02, o boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Campos informou que a fila de espera por leitos de UTI havia subido de 33 para 49 pessoas nas últimas 24 horas.

Enfim, é um aumento de pacientes à procura de leitos em pleno lockdown. Mas, seja como for, é preciso levar em conta que o fechamento total leva tempo para dar resultados. Isso, para não falar que Campos continua com focos de aglomeração.