Eduardo Paes quer flexibilizar uso de máscaras (?)
Ontem, terça-feira (05) foram mais 686 vidas perdidas
O prefeito Eduardo Paes, segundo a Odebrechet o “nervosinho” do suposto departamento de propina que a construtora disse que mantinha, está pensando em abolir a máscara em locais abertos no Rio quando o esquema vacinal chegar a 65%.
A pergunta que forçosamente aparece é se essa medida é necessária; se é prioridade num Brasil onde os óbitos por Covid prosseguem acima de 600 pessoas?
Não seria sensato que o prefeito lutasse para reduzir tanto quanto possível a pandemia no Rio, ao invés de se preocupar com máscara, que não atrapalha ninguém em nada?
No carnaval 2021, quando Paes liberou bares, restaurantes e boates com base na “consciência do carioca” e nos “eficientes” protocolos de botequins, o resultado veio um mês depois, com o crescimento exponencial de casos. Na época, a jornalista Ruth de Aquino, moradora do Leblon, destacou que o Rio vivia o “Carnaval da Covid”.
Eduardo Paes, o mesmo daquela “foto histórica” em que aparece abraçado a Sérgio Cabral e Lula, chorando, quando o Rio foi indicado para sediar as Olimpíadas 2016 – evento que ficou conhecido pelas obras superfaturadas e pelo vergonhoso fiasco à luz do mundo – só não é pior mesmo do que Crivella.
Isso sob a premissa de que sempre é possível piorar o que já é muito ruim.