Direitos políticos de Garotinho (I)
O porquê pouco aproveita para 2022
Na sequência da nota anterior e excetuando uma candidatura para a Alerj – nos termos da observação já feita – dificilmente Garotinho irá entrar na disputa pelo governo do estado. Primeiro, pela escassez de tempo. Segundo, pela rejeição ainda alta. E terceiro, porque a soma dos dois quesitos citados resulta em forte indício de derrota.
Em 2014, quando viu escapar a disputa de 2º turno contra Pezão, escrevi matéria de página inteira sobre o título de “Pausa”.
Recordei que em 2002 o ex-prefeito campista tivera 15 milhões de votos para presidente da República – terceiro lugar à frente, inclusive, de Ciro Gomes.
Observei, ainda, que cada eleição tem sua própria história e que Garotinho, expert em campanha eleitoral e na arte de fazer política, poderia a qualquer momento reviver os bons tempos.
Não calculei, naturalmente – nem eu, nem ninguém – os acontecimentos de 2016 e suas consequências.
De toda sorte, superado esse período ainda de forte desgaste, sigo na mesma convicção: Garotinho poderá dar a volta por cima. Mas não agora. Não numa disputa para o governo do estado.
O ex-governador – ainda muito jovem para se retirar da política que tantas alegrias e vitórias lhe deu – não deve ser subestimado. Mas, por ora, é prematuro.