• Quinta, 03 de Junho de 2021

“Demissão” foi palavra que Wladimir deveria ter evitado

Dependendo a cidade ou estado, servidores podem favorecer ou inviabilizar governos

Na esteira do que este Site publicou em 28 de maio, advertindo que após 4 meses nadando de braçada o prefeito Wladimir Garotinho passou a enfrentar problemas, particularmente com o anúncio do aumento de impostos e pacote de austeridade, uma palavra o prefeito deveria ter evitado: Demissão.

Tanto que em “Verdade 2” o chefe do executivo esclareceu não tratar-se de “Afirmação”, mas “Informação”.

Evidente que a Lei de Responsabilidade Fiscal não pode ser desconsiderada. Contudo, o quantitativo de servidores de Campos favorece ou inviabiliza qualquer governo.

A experiência vem de longe: Moreira Franco nunca mais de elegeu para o executivo depois de se desentender com os funcionários do estado.

Voltando ainda mais no tempo, Rockefeller de Lima – que fez um excelente governo no início da década de 70 – perdeu todas as eleições seguintes para a Prefeitura – nada menos que seis – porque também teve problemas com os servidores. E ano passado, Rafael, que “brigou” com o funcionalismo público do começo ao fim do governo.

É uma verdade que se repete em cidades (e estados) onde o servidor e seus familiares representam boa fatia do eleitorado.