Desde a madrugada da sexta-feira não havia dúvida: Joe Biden seria eleito presidente dos EUA. Mesmo sem contar com outros estados cuja apuração era favorável ao democrata, os votos da Pensilvânia estavam sendo decisivos.

Contudo, por uma questão de ‘protocolo’, peculiar àquele país, a grande mídia americana – e de todo o resto do mundo – aguardava a apuração oficial para então divulgar Biden como novo presidente.

Era irreversível, mas nem mesmo Biden quis adiantar o que toda imprensa mundial sabia.

O presidente Donald Trump vai contestar o resultado; já o vinha fazendo, há semanas, numa espécie desculpa ‘cautelar’. O republicano questiona os votos dos Correios... mas ninguém leva a sério.

Se em 2016 a eleição de Trump foi uma surpresa – colocar na Casa Branca alguém cuja imagem marcante era a de um fanfarrão – na prática se tornou muito pior. Trump fez um governo populista, agressivo e intolerante. Por fim, foi derrotado, particularmente, pelo negacionismo em relação à pandemia.

Seja como for, o mundo respira mais livre e democrático.

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