Para embasar o texto anterior, Martha Rocha – a quem tive a honra de entrevistar ainda muito jovem, na década de 80 – foi a primeira Miss Brasil (1954) e  2ª colocada no também no Miss Universo do mesmo ano, tendo sido um dos maiores ícones de beleza do País.

Como socialite e celebridade, desfilou pelas grandes festas e salões mais refinados durante 40 anos. Figura obrigatória dos grandes eventos, sua fama a precedia. Foi rica e perdeu a fortuna supostamente por um golpe aplicado pelo cunhado.

Na fase final da vida, Martha disse em redes sociais que por questões financeiras estava vivendo num lar de idosos, em Volta Redonda. Nos últimos dois anos, aparentemente por opção própria, foi morar em Niterói, numa pousada exclusiva para idosos. Lá morreu, em 2020, aos 87 anos.

Segundo se noticiou na época, a pousada, no bairro de Icaraí, ficava num local amplo, cercado por jardins, onde Martha tinha um quarto exclusivo para ela e recebia consultas de psicólogos e fisioterapeutas.  

Seja como for o Brasil – quer por empresas de eventos, governo ou entidades – não amparou uma das personalidades mais importantes da sua história. Morreu esquecida.