12 de Junho – Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita
Campanhas institucionais sobre a doença têm sido fundamentais

Amanhã, junto com o Dia dos Namorados, é celebrado também o Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita. A data foi instituída há alguns anos como forma de alertar para uma doença que, quando diagnosticada em tempo hábil, inclusive na fase de gestação, favorece sobremaneira o tratamento, com amplas chances de êxito.
Em passado relativamente distante, era pouco conhecida. Assim, muitos bebês vinham a óbito sem que se soubesse a causa, não raro atribuídos a morte súbita.
O objetivo central que motivou a criação do Dia da Cardiopatia Congênita reside em apontar a relevância de se ter conhecimento da doença. Em outras palavras, de chamar atenção dos pais para o fato de que o diagnóstico precoce pode fazer a diferença entre vida e morte.
A cardiopatia congênita é uma anormalidade na estrutura ou função do coração. Em casos mais graves exige intervenção cirúrgica, que tanto pode ocorrer ainda no útero, como logo após o nascimento, ou, ainda, depois de meses ou anos de vida.
Mas seja via tratamento clínico ou cirúrgico, identificar a doença o quanto antes – através do ultrassom morfológico e, observada alguma alteração, do ecocardiograma – é procedimento vital para que se faça o necessário no tempo certo.
Desse conjunto de fatores é que resulta a importância da conscientização da cardiopatia congênita. De acordo com o Ministério da Saúde, a alteração acomete 10 a cada mil nascidos vivos.